A vida é uma caixinha de surpresas, reza o ditado popular. Já vi muita coisa, seja na vida pessoal seja na profissional. E, conforme já expus nesse Blog, numa coluna intitulada justamente como “A Pirâmide da Vida”[1], a construção evolutiva de um ser humano passa por edificar seus quatro lados concomitantemente, de modo que a coisa toda não venha a ruir, a saber: é preciso exercitar a arte (mesmo que apenas por contemplação) para tocar a beleza universal; já o desenvolvimento do lado religioso (que deriva do latim “religare”, ou seja, religar-se com o “Poder Maior” donde todos nós viemos) nos leva a lapidar a bondade; a verdade é alcançada por meio da ciência; e, por fim, a justiça tem curso na sociedade por meio da política. Tudo como nos ensina a sabedoria oriental.

Sou um grande apreciador da arte, desde muito pequeno. E foi na música onde mais me aproximei do belo, daquilo que nos deixa atônito, por simples vibração. A música é uma sequência de sons (vibrações / dinâmica) e de silêncios (estática). No entanto, há músicas que alteram até mesmo nosso estado de espírito. Se você ainda não viveu algo assim, sugiro que procure um pouco mais.

No campo religioso, nasci em berço católico, onde fui batizado e me casei. Tenho diversos amigos evangélicos, sendo que inclusive já frequentei alguns templos. Já pesquisei sobre o islamismo, o judaísmo, o budismo e o hinduísmo (este último mais a fundo). E descobri que a religião que eu professo hoje, o espiritismo, bebeu muitíssimo das águas hindus. São coisas muito parecidas na essência. É como se nós, como a matéria, já tivéssemos habitado diversos astros, diversos sistemas “solares”, durante os muito bilhões de anos que tem o universo manifestado. Assim, estamos em constante evolução e, quanto mais evoluímos, mais compreendemos o Criador e sua obra. A religião espírita incentiva a ‘auto evolução’, baseada no amor e na caridade – a bondade lapidada.

De outra sorte, no que toca à ciência, sempre fui um aficionado pesquisador. Gosto muito de astrofísica e mecânica quântica. E acho, atualmente, que a ciência explica a religião (mormente porque o espiritismo não é dogmático). Está tudo interligado, numa lógica universal sensacional. Gosto muito também das ciências humanas, como história, geografia e sociologia. E me fascino com os conceitos da biologia. Diz-se “filósofo” aquele que ama a sabedoria. Posso não ser um, mas, seguramente estou sempre atrás da verdade universal, ainda que ela seja um tanto intangível.

Por fim, também procurei desenvolver meu lado político. Como ensinava Aristóteles: “o homem é um ser político por natureza”. De fato, não viemos ao mundo para viver sozinhos, isolados. Então, a vida em sociedade é a habilidade de conviver com os diferentes – o exercício da tolerância. Porém, nesse campo há sempre coisas novas a aprender e habilidades a desenvolver. Já fui do Diretório Acadêmico em mais de uma escola, participei de manifestações e movimentos (com diversos objetivos). Fui orador de turma no ensino fundamental, no ensino médio e também na faculdade. Já integrei grupos de estudo e de debates. E coordenei e coordeno pessoas. Tudo isso está relacionado à política. E foi justamente a busca pela justiça que me levou a formar em Direito.

Esta coluna, a última a ser escrita neste Blog, a de número 70 (setenta), é um réquiem para minha expressão política, agora no seu sentido estrito, quer dizer, a atividade político-partidária. Sobre isso vou escrever aqui – e vou tentar sumarizar ao máximo entre a introdução e a conclusão.

Já esclareci neste Blog, noutras colunas (e com mais vagar), que durante a faculdade eu cerrei fileira no espectro da esquerda. Cursei Direito entre os anos 2000 e 2004, e nesse período cheguei a acreditar que o socialismo seria uma espécie de “salvação” da humanidade. Veja: todos aqueles que creem no socialismo acham que ele é a expressão fiel de um mundo justo. E foi nessa época que apoiei, militei e pedi votos para Lula. Eu andava todos os dias com a estrela do PT no peito. Lula foi eleito em 2002 justamente em razão desse trabalho de formiguinha dos militantes, que convenceram a massa de eleitores de centro a votar na esquerda. Chorei no dia da posse, inclusive.

Sucede que, apesar de diversos avanços, mormente na área social, e de bons indicadores econômicos (no 1º governo Lula), a bandeira da “ética” (a mais cara ao PT naquela época) não tardou a ser rasgada. A compra de votos patrocinada pelo esquema do mensalão me deixou muito desapontado com Lula e o PT – esquema esse que fez cair José Dirceu e Roberto Jefferson à época. E, por isso, decidi me afastar da política partidária. Decidi ainda não reeleger ninguém, de modo a arejarmos sempre as instituições (e a democracia). Por isso, não tornei a dar meu voto a Lula, nem mesmo agora, em 2022. E não votei em Dilma ou Haddad porque o esquema do petrolão me provou que o PT não aprendeu com seus erros, sequer os admitiu. Então, quem sabe um dia, se o partido resolver purgar seus pecados, eu volte a dar meu voto ao PT. Hoje ainda não consigo…

E foi exatamente por isso que, após votar em João Amoêdo no 1º turno de 2018, fui às urnas para tentar eleger Jair Bolsonaro no 2º turno. Seria um escárnio nós, brasileiros, colocarmos o PT no Poder novamente depois de tudo aquilo que fora revelado no esquema do petrolão. Parafraseando a fala de Geraldo Alckmin, feita naquela mesma campanha de 2018, seria o mesmo que “deixar o ladrão voltar à cena do crime”. Veja: Bolsonaro não foi eleito em 2018 por seus predicados, mas, porque o mesmo eleitor (de centro), que em 2002 votou no PT, migrou para o voto antipetista. Ocorre que o remédio foi pior que a doença em muitos aspectos. Bolsonaro é um boçal. Aliás, ele perdeu para ele mesmo agora no pleito de 2022, já que afastou esse eleitorado de centro (que voltou aos braços de Lula, mais uma vez). Nem Lula venceu com meu voto, nem Bolsonaro perdeu com ele. Isso porque, pela primeira vez na vida, anulei meu voto. Era impossível eleger qualquer deles!

Veja, um dos bons predicados de existir nesse mundo é que a vida ensina. Depois de me desiludir com o PT, lá pelos idos de 2005, quando eu já havia deixado a faculdade e ingressado no mercado de trabalho, pude verificar (e já se vão 17 anos), que o socialismo não funciona na prática. A teoria pode ser até bonita, mas, como ela se materializa através do ser humano, vivendo em sociedade, jamais dará bons resultados. E isso porque o socialismo mata o que há de mais sagrado nas pessoas, que é essa vontade inata de empreender, de criar, enfim, de ascender materialmente. Quando o Estado passa a ditar o que cada um deve fazer, produzir e em quais quantidades, os produtos tendem a ser de menor qualidade e mais caros. Com o tempo, eles simplesmente começam a faltar. E, ao final, as pessoas se tornam iguais (como prega o socialismo), mas, porque todas ficaram na mais absoluta pobreza – a Venezuela está aí para provar, num exemplo hodierno. Quando “dá certo”, como em Cuba (país para o qual apontam os socialistas, com orgulho), as pessoas estão um pouco acima da linha da miséria, mas, dentro da faixa de pobreza. Eu escrevi sobre isso com riqueza de detalhes em outra coluna, intitulada “O Dia Depois de Amanhã”[2], para onde o remeto. A coluna é de 15/07/2021, e vou me permitir transcrever abaixo apenas o parágrafo de conclusão:

“A verdade é que enquanto o mundo hoje debate a melhor medida de atuação Estatal no sistema capitalista, algo que varia entre as ideias totalmente liberais de Friedrich Hayek e as ideias mais desenvolvimentistas de John Maynard Keynes, aqui no Brasil ainda estamos debatendo a aplicação da teoria econômica de Karl Marx e suas ideias comunistas. Quer dizer, ao invés de estarmos focados em debater entre aquilo que funciona e, portanto, quais seriam os políticos capazes de conduzir o país nesse rumo certo, estamos debatendo entre Lula e Bolsonaro, dois populistas que acreditam em árvore de dinheiro! Anseio mesmo é pelo dia depois de amanhã.

Pois é, não foi em 2022 que iniciamos a jornada para o “dia depois de amanhã”, afinal, após o 2º turno mais ignóbil e fratricida de lado a lado (entre petistas e bolsonaristas), o Brasil elegeu Lula. Havia ótimos nomes como Felipe d’Ávila, Simone Tebet ou mesmo Ciro Gomes. Mas, todos os outros candidatos somados, no 1º turno, representaram meros 10% dos votos válidos. Então, nós vamos ter mais um ciclo de 04 (quatro) anos do PT no Poder (provavelmente mais 08 anos). E não estou dizendo que o PT ou Lula são socialistas, embora o Estatuto do primeiro diga expressamente que sim e o segundo já tenha afirmado isso em diversas outras campanhas presidenciais passadas. É isso o que teremos pela frente. De minha parte, vou torcer muito para que dê certo, até porque sou pai, tenho quarenta anos apenas e ainda estou longe de estar com a vida feita, financeiramente.

Deus, meus amigos e alguns parentes são testemunhas que, desde 2020, antes de irromper a pandemia de COVID-19, eu havia retornado ao campo político, com novas ideias e muita energia, tendo movido todos os esforços ao meu alcance, especialmente durante a campanha política, de modo a conseguirmos eleger melhores deputados federais e senadores, de sorte a termos um Congresso Nacional mais qualificado (afinal, é ali que está o verdadeiro Poder da República). Mas, dentro da eleição polarizada que tivemos, o eleitor preferiu dizimar nas urnas o centro moderado (inclusive o partido NOVO), e votou em pessoas ligadas aos nomes de Lula e Bolsonaro. Foi assim que elegemos a legislatura com o maior número de representantes do “Centrão” em toda a história democrática, após a Ditadura Militar. Vou deixar o link[3] para facilitar sua pesquisa. Quer dizer, ganhou Lula, mas, tivesse ganhado Bolsonaro, o resultado seria muito parecido: presidencialismo de cooptação. No caso, o presidente totalmente vendido ao Congresso e ao Centrão, via orçamento.

Veja, Lula vai assumir novamente a cadeira presidencial em situação muito melhor do que quando assumiu em 2003. E aqui me refiro apenas aos indicadores econômicos – vejamos alguns exemplos de dados, comparativamente: A) Inflação: 2002 = 12,53%[4] // 2022 = 6%[5]; B) SELIC: 2002 = 25%[6] // 2022 = 13,75%[7]; C) PIB: 2002 = 1,52%[8] // 2022 = 2,8%[9]; D) Dívida Líquida x PIB: 2002 = 59,5%[10] // 2022 = 58,2%[11]; E) Desemprego: 2002 = 11,7%[12] // 2022 = 8,9%[13]. Assim, Lula tem em mãos a oportunidade de fazer um governo muito melhor do que aquele feito em seu 1º mandato, posto que o trem está nos trilhos e o Centrão está volumoso (e à venda) no Congresso Nacional. Haverá sim oposição, mas, ela não impedirá sequer emendas constitucionais em certos temas. Então, não adianta ficar dizendo novamente que isso ou aquilo não está dando certo porque ele teria recebido “uma herança maldita” (como dizia quando sucedeu Fernando Henrique Cardoso).

Enfim, Lula tem condições de fazer muito. E dado o país rachado que saiu das urnas, há um enorme fardo sobre suas costas. Então, ele não poderia jamais descuidar da economia, certo? Bem, as notícias da transição não são muito animadoras, vejamos: A) o orçamento secreto vai continuar em 2023[14], como já disse o próprio Relator (responsável por tais emendas)[15]; B) está sendo gestada uma licença para gastar (rombo) da ordem de R$200 bilhões para que Lula cumpra as promessas de campanha[16]; C) para viabilizar isso, Lira e o Centrão ficam fortalecidos com PEC da transição articulada pela equipe de Lula[17]; D) compõem essa equipe de transição nomes como Renan Calheiros e Jader Barbalho[18]; e E) Além disso, as áreas de planejamento, orçamento e gestão contarão com a coordenação do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega[19] (responsável pela maior queda do PIB já documentada na história do Brasil, ocorrida nos anos de 2015 e 2016).

Bem, ocorre que maus sinais não necessariamente são sinônimos de maus resultados. Deixemos o tempo correr e Lula governar. Como disse, de minha parte, vou torcer para que ele acerte, ao menos acerte muito mais do que erre. E poderá fazê-lo ainda na área da educação, que foi uma lástima no Governo Bolsonaro – para dar um dado simples, que é a capacidade de leitura, um levantamento divulgado na última terça-feira (8) pela ONG “Todos pela Educação”, aponta que 40,8% das crianças brasileiras entre 6 e 7 anos não sabiam ler ou escrever ao final do ano letivo de 2021[20]. É como se, em uma sala de aula com 25 crianças, 10 delas não houvessem sido alfabetizadas!

Assim, meu amigo leitor, há muito o que ser feito. Infelizmente, caímos naquele duelo do “bem contra o mal”, do “nós contra eles” e tantos outros que levaram quase dois terços dos brasileiros a se radicalizarem – seja à direita ou à esquerda. Entretanto, o que importa são os números, com os quais não se pode brigar. O país não está quebrado, ao contrário do que vem afirmando Lula[21]. Mas, não é possível dizer quantos governos populistas mais o Brasil aguenta… Talvez esse seja o último, a gota d’água. Porém, esta coluna não pretende um exercício de futurologia. O que quero deixar consignado é que o tempo corre contra nós. E eu tentei, com afinco, melhorar este país!!

Sucede que, como votei uma vez em Lula (em 2002) e uma vez em Bolsonaro (2º turno de 2018), hoje penso que ajudei a construir esse mal que nos assola. Então, digo a você que eu sinto muito.

O mar não está para peixe. Não há muito espaço mais para os democratas. E há nenhum para os liberais, como eu. Assim, é com pesar que escrevo esta coluna de despedida aqui no Blog. Vou me dedicar mais a assuntos pessoais, quer dizer, cuidar da minha vida. Não tenho comigo qualquer bezerro de ouro para endeusar, mas, respeito quem os tem. A mim não funciona porque me parece uma confusão entre política e religião. E isso leva a discursos de ódio, intolerância e outras mazelas. As pessoas podem criticar a direita de “Carlos Bolsonaro”, mas, não percebem que a esquerda também tem seu(s) “André Janones” – criticam os métodos daquele e aplaudem os deste.

Concluo dizendo que nessas 70 colunas, jamais quis ofender quem quer que seja. Compartilhei com meus leitores aquilo que penso, minhas opiniões. Porém, sempre tive o cuidado de trazer cada fonte, cada dado, fato ou elemento de onde tirei uma dada conclusão. Isso para viabilizar a todos o espaço para as críticas. Não sou senhor da razão! Se me mostrar que estou errado, mudo de ideia e evoluo. O problema não é errar, meus amigos, mas, parar de tentar acertar. Quem sabe um dia eu volto por aqui, ou em outro veículo. Por hora, voarei abaixo da linha dos radares, infelizmente.

Obrigado pelas 11.838 leituras aqui no Blog, nesses 2 anos e 8 meses. Pessoas de 38 países. Deixo a vocês uma passagem do Novo Testamento. Para os ateus, tomem como um ensinamento. Abraço!

Lucas 6, 39-42: “39. Jesus contou uma parábola aos discípulos: Pode acaso um cego guiar outro cego? Não cairão ambos na cova? 40. O discípulo não é superior ao mestre; mas todo discípulo perfeito será como o seu mestre. 41. Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão e não reparas na trave que está no teu olho? 42. Ou como podes dizer a teu irmão: Deixa-me, irmão, tirar de teu olho o argueiro, quando tu não vês a trave no teu olho? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e depois enxergarás para tirar o argueiro do olho de teu irmão.”

Referências:

[1] http://ricardodantas.blog.br/a-piramide-da-vida/

[2] http://ricardodantas.blog.br/o-dia-depois-de-amanha/

[3] https://www.bbc.com/portuguese/brasil-63115390

[4] https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/noticia/2003-01-10/inflacao-em-2002-ultrapassou-meta-acertada-com-fmi

[5] https://www.cnnbrasil.com.br/business/fmi-reduz-projecao-de-inflacao-no-brasil-em-2022-de-94-para-6/

[6] https://www.bcb.gov.br/controleinflacao/historicotaxasjuros

[7] https://www.bcb.gov.br/controleinflacao/taxaselic

[8] https://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi2802200302.htm

[9] https://www.gov.br/economia/pt-br/assuntos/noticias/2022/outubro/fmi-amplia-projecao-do-crescimento-do-pib-brasileiro-para-2-8-em-2022

[10] https://blogdoibre.fgv.br/posts/relembrando-evolucao-recente-da-divida-liquida

[11] https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2022/09/30/divida-bruta-cai-a-775-do-pib-em-agosto-revela-bc-divida-liquida-sobe-a-582.htm

[12] https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,desemprego-medio-em-2002-foi-de-11-7-diz-ibge,20030124p12031#:~:text=Desemprego%20m%C3%A9dio%20em%202002%20foi,%2C%20diz%20IBGE%20%2D%20Economia%20%2D%20Estad%C3%A3o

[13] https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2022/09/30/ibge-pnad-continua-mensal-agosto-2022.htm#:~:text=A%20taxa%20de%20desocupa%C3%A7%C3%A3o%20no,9%2C7%20milh%C3%B5es%20de%20pessoas

[14] https://www1.folha.uol.com.br/poder/2022/11/centrao-e-aliados-de-lula-aceitam-negociar-mudancas-em-emendas-de-relator.shtml

[15] https://www.itatiaia.com.br/editorias/politica/2022/11/02/relator-do-orcamento-considera-dificil-o-fim-das-emendas-de-relator-em-1-ano-do-governo-lula

[16] https://veja.abril.com.br/coluna/radar-economico/mercado-teme-que-transicao-vire-heranca-maldita-para-o-novo-governo/

[17] https://www1.folha.uol.com.br/poder/2022/11/lira-e-centrao-ficam-fortalecidos-com-pec-da-transicao-articulada-por-equipe-de-lula.shtml

[18] https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2022/11/09/mdb-indica-renan-calheiros-e-jader-barbalho-para-equipe-de-transicao.htm

[19] https://valor.globo.com/politica/noticia/2022/11/10/alckmin-anuncia-mantega-e-paulo-bernardo-em-equipe-de-transicao.ghtml

[20] https://g1.globo.com/educacao/noticia/2022/02/08/numero-de-criancas-que-nao-aprenderam-a-ler-e-escrever-aumenta-na-pandemia-aponta-levantamento.ghtml

[21] https://br.noticias.yahoo.com/lula-diz-que-bolsonaro-quebrou-o-brasil-192638077.html

FOTO: https://revistaoeste.com/politica/censura-e-mordaca-internautas-protestam-contra-o-pl-das-fake-news/

Ricardo Dantas

Ricardo Dantas

Advogado